Na semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou nesta segunda-feira, 7, os principais indicadores demográficos e de mercado de trabalho sobre as mulheres na Bahia, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de 2021. Eles indicam que o desemprego penalizou ainda mais as mulheres em 2021.
As estimativas da PNAD Contínua do IBGE revelaram que 2,245 milhões de mulheres estavam ocupadas no mercado de trabalho baiano no ano passado. Elas exerceram atividades laborais com características formais ou informais, principalmente, nos segmentos da Administração pública (27,6%), do Comércio (20,2%) e de Outros serviços (18,8%).
No comparativo entre os anos 2020 e 2021, houve redução do percentual de mulheres empregadas na Administração pública, apesar da alteração não ser significativa estatisticamente, pois passou de 30,7% para 27,6%. A mudança indicou que 27 mil mulheres deixaram de trabalhar na Administração pública nesse mesmo período.
Na Bahia, os trabalhadores domésticos são majoritariamente mulheres. Em 2021, 299 mil mulheres exerceram essa ocupação, equivalente a 92,0% do conjunto de trabalhadores domésticos. Houve uma inclusão de 32 mil mulheres no número de trabalhadoras domésticas na comparação entre 2020 e 2021, com elevação do grau de precarização da relação de trabalho no referido grupo de ocupação.
Foto: Arquivo EBC