Na segunda-feira (28), a Shell anunciou que sairá de todas as suas operações russas, incluindo uma grande usina de gás natural liquefeito, tornando-se a mais recente grande empresa de energia ocidental a deixar o país rico em petróleo após a invasão da Ucrânia por Moscou. A decisão aconteceu um dia depois a rival BP abandonar sua participação na petrolífera russa Rosneft, em um movimento que pode custar à empresa britânica mais de US$ 25 bilhões.
A Equinor, da Noruega, também confirmou sua saída da Rússia. A empresa informou que se manteve no país por 30 anos, mas que “a continuidade da atividade no país se tornou insustentável” durante a guerra. A Shell disse em um comunicado que deixará seu principal negócio de GNL Sakhalin 2, no qual detém uma participação de 27,5%, e que é 50% de propriedade e operada pela gigante russa de gás Gazprom.
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