O deputado federal Cacá Leão negou que a reunião ocorrida nesta quinta-feira (03), na Secretaria de Planejamento (Seplan), com os senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel juntamente com o seu pai, o vice-governador da Bahia, João Leão, tenha sido para tratar das articulações políticas para formação da chapa que irá concorrer ao Governo do Estado, neste ano.
“O senador Otto Alencar, junto ao senador Ângelo Coronel foram levar a ele [João Leão] um abraço de feliz aniversário. É claro que conversamos sobre Bahia, sobre os baianos. O vice-governador, João Leão, afirmou o seu compromisso, caso o senador Otto Alencar venha a ser candidato do nosso grupo, terá o nosso total apoio do Partido Progressista, se essa for a decisão de Otto”, detalhou Cacá durante entrevista ao BNews Agora, da Piatã FM, após provocação do jornalista Victor Pinto.
Otto deixa reunião com Leão em tom de mistério: “articulações ainda muito recentes”. “A Lei não era ruim, ela foi muito mal usada”, diz André Porciuncula, secretário responsável pela Lei Rouanet. O deputado também comentou sobre a possível frustação de correligionários com a desistência do senador Jaques Wagner, em concorrer ao Governo do Estado, afirmando que isso é natural, afinal havia uma expectativa: “Tinha gente que sonhava com a volta de Wagner ao Governo, por isso se sentiram órfãos e queriam que ele declinasse da decisão, mas nunca houveram críticas ao nome de Otto Alencar (…)Neste momento os caminhos estão sendo traçados para chegar a um denominador comum”, explicou o deputado.
Ainda durante a entrevista, Cacá Leão afirmou que a eleição deve ser bastante disputada: “não existe eleição fácil e não se comemora eleição de véspera, seja qual for o candidato”. Sobre a possibilidade de aderência do público ao que vem sendo chamado de LulaNeto, o deputado disse que “todo mundo tem possibilidade de desejar o que quiser”, mas cravou: “a partir do momento que ex-presidente Lula vem e declara apoio ao candidato do governo, ele passa a ter e herda esse carimbo”.
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