O grande desafio da rede municipal de ensino, após o longo período sem aulas, é fazer as crianças avançarem na vida escolar. Além de inaugurar novas unidades, a exemplo do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Luiz Eduardo Magalhães, na Avenida Bonocô, e da Escola Municipal Professora Alita Ribeiro de Araújo Soares, em São Marcos, algumas outras unidades estão em reforma, com o objetivo de terem suas estruturas adequadas ao padrão de qualidade, funcionalidade e conforto que a gestão municipal tem adotado.
Além das novas instalações, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) tem sido rigorosa na adoção de medidas sanitárias para a segurança dos alunos. Em um cenário favorável ao retorno, dos 146 mil alunos matriculados na Rede Municipal de Educação, cerca de 65% deles já estão frequentando regularmente as aulas neste ano letivo de 2022. A preocupação é quanto aos 35% restantes, que, embora matriculados nas escolas municipais, ainda não compareceram às suas salas de aula.
“São crianças e jovens que precisam do estímulo e acompanhamento dos seus pais ou responsáveis para frequentar a escola. É muito importante que as famílias cumpram essa obrigação, especialmente na situação de atraso de aprendizado que essas crianças e jovens estão. Não podemos perder nem mais um dia de aula, sob pena de colocar em grave risco o futuro de toda uma geração de estudantes”, alerta o secretário municipal de Educação, Marcelo Oliveira.
Imunização – O avanço da vacinação é o principal fator que garante a tranquilidade das famílias para levar suas crianças à escola. De acordo com o secretário, neste momento, 99%, isto é, praticamente a totalidade, das crianças e jovens de 12 a 17 anos já tomaram, pelo menos, a primeira dose. Quase 60% das crianças de 05 a 11 anos também já receberam a primeira dose.
“E a vacinação de crianças e jovens continua, pois, além de poderem se vacinar nos postos de saúde, também podem se utilizar dos postos avançados de vacinação que as secretarias municipais de Saúde e Educação estão instalando em regime de rodízio nas próprias escolas. Sem esquecer que 94% dos profissionais de educação que trabalham nas escolas públicas e privadas de Salvador também já estão imunizados. Portanto, o ambiente escolar é, com a mais absoluta certeza, o mais seguro para o acolhimento e convivência das nossas crianças e jovens”, ressalta. O avanço da vacinação é o principal fator que garante a tranquilidade das famílias para levar suas crianças à escola.
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