Os Estados Unidos expulsaram do país 12 diplomatas russos acusados de espionagem. Segundo documento divulgado pela Casa Branca nesta segunda-feira (28), os representantes russos teriam abusado do seu privilégio de residência ao se envolverem com movimentos de espionagem. “Estamos tomando esta decisão de acordo com o Acordo da ONU. Esta ação está em desenvolvimento há vários meses”, diz o comunicado. O embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, disse que a explicação sobre as expulsões “não era satisfatória”.
Na reunião ocorrida na sexta-feira (25) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Rússia vetou uma resolução do Conselho que serviria para condenar a invasão da Ucrânia – e foi o único país (dos 15 membros) a votar contra, mas seu voto tem poder de veto. Representante do Brasil na ONU, o embaixador Ronaldo Costa Filho disse que o Conselho de Segurança deveria agir urgentemente diante da agressão da Rússia.
Durante seu voto, Costa Filho afirmou que não havia outra alternativa, além da diplomacia, para resolver a atual crise no leste europeu: “Renovamos nosso apelo pela cessação total das hostilidades, pela retirada das tropas e pela retomada imediata do diálogo diplomático”.
Ameaças nucleares
Durante este domingo, o presidente russo Vladimir Putin disse que havia dado ordens para que o comando de seu país coloque as armas nucleares de represália em posição de alerta grave, depois de ouvir declarações que considerou agressivas de representantes dos países que fazem parte da Otan. As informações são da agência Reuters. Com isso, o mundo passou a temer a possibilidade de um ataque nuclear da Rússia na Ucrânia. Durante discurso concedido nesta segunda em evento nacional, o presidente americano Joe Biden tranquilizou seu povo quanto a um conflito nuclear. “Os americanos não devem se preocupar com a guerra nuclear”, disse ele.
Foto: Andrew Harnik/AP