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TONY SALLES SE TORNA O MAIS LONGEVO CANTOR DO PARANGOLÉ

Redação - 24/02/2022 14:00 - Atualizado 24/02/2022

O mundo mudou demais desde aqueles fins de tarde em que Nenel e Nailton aproveitavam para misturar de tudo um pouco em seu pagodão durante uma partida de baralho ou outra na Federação. O ano era 1997 e ali nascia o Parangolé, uma das maiores bandas da história do pagode, responsável por parte considerável da história do carnaval de Salvador e reveladora de talentos como o próprio Nenel, Bambam, Ed e Léo Santana.

Depois de Nenel e Bambam, com o movimento shakestyle e o disco A Verdade da Cidade, até hoje um dos mais importantes na história do pagode, veio Leo, que ficou de 2007 a 2014. Desde o ano da Copa do Mundo no Brasil, o nome que atende pelo vocativo de vocalista é Tony Salles – que já é o mais longevo da banda em toda a sua história.

Em entrevista , Tony não titubeou para afirmar que vive o melhor momento de sua carreira e, consequentemente, na banda. Hoje ele está solto, curtindo, se sentindo livre para experimentar. Diferente do início: nos dois primeiros anos, ele estudou a banda e a si próprio para poder juntar tudo isso e fazer com que nem a banda, nem ele perdessem suas essências. E ele avalia que deu certo.

“Hoje é pura curtição. A história do Parangolé se adaptou e integrou a minha história, isso criou uma coisa só. Curtindo cada projeto, cada CD, seguindo feliz e realizado. Esperando nosso carnaval, um DVD que a gente vai lançar, muitos projetos e ideias”, disse o cantor antes de participar do programa Fuzuê de Verão, da rádio Bahia FM.

Se hoje qualquer criança por aí sabe dançar ‘Abaixa Que é Tiro’ e as mais grandinhas ainda lembram de hits como ‘Sarra Toma’ ou ‘Open Bar’, muito se deve à assinatura de Tony: “O que consegui levar foi um estilo mais dançante, músicas mais alegres, a sarrada, coreografias. Eu carrego isso comigo há anos. No início fiquei muito preocupado em como iria encaixar, mas acabou sendo bem natural, tranquilo”, explicou.

Ao longo dos anos, o Parangolé teve 8 vocalistas: Nailton (1997-2000), Mucinho (2000-2002), Klebinho (2003-2004), Ed (2004-2005), Bambam e Nenel (2006-2007), Léo Santana (2008-2014) tomaram conta dos microfones antes da chegada de Tony.

O Parango sequer foi a primeira experiência de Tony numa banda com marca forte. Próximo de comemorar seu aniversário de 42 anos, na próxima quinta (24), ele esteve à frente do É O Tchan quando era ainda muito jovem, com 21 – período que ele classifica como de muito aprendizado.

A chegada ao Parangolé aconteceu após convite do empresário Marcelo Brito, da Salvador Produções. Ele assumiu no carnaval de 2014 e desde então é uma das atrações do Bloco As Muquiranas e também já venceu um título de música do Carnaval, com Abaixa que é Tiro, em 2019.

 

Fonte: reprodução/correio

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