domingo, 19 de maio de 2024
Euro 5.5846 Dólar 5.1377

SINDICATO PEDE NA JUSTIÇA AUDITORIA SOBRE CRITERIOS QUE FUNDO MUBADALA UTILIZA PARA PRECIFICAR DERIVADOS DO PETROLEO NA BAHIA

Redação - 15/02/2022 11:00 - Atualizado 15/02/2022

Por: João Paulo Almeida

Com objetivo de minimizar os impactos para o consumidor, o Sindipetro Bahia e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) formalizaram uma denúncia no Tribunal de Contas da União (TCU) contra a Acelen, empresa do grupo Mubadala, que assumiu em dezembro a operação da Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o diretor de comunicação do sindipetro, Radiovaldo Costa, explicou que a classe está pedindo ao Tribunal de Contas da União para investigar a fundo o processo de privatização da Refinaria Landulpho Alves ( RLAM). Segundo o diretor em 70 dias de privatizações, os aumentos acontecem de maneira sucessiva e injustificada.

“Nós não queremos a paralisação da refinaria. Queremos é saber como a empresa está chegando ao preço final do produto. Quais os critérios, qual a composição, como estão trabalhando. Para daí entender o que está acontecendo com esses sucessivos aumentos que a refinaria vem aplicando no estado”, explicou o diretor.

Sobre os preços dos combustíveis chegarem próximos a R$ 7 reais o diretor culpa a politica da Petrobrás deligar o valor ao preço do barril dolarizado. Segundo ele o Brasil tem uma moeda muito fraca internacionalmente e isso faz com que o preço dos derivados do petróleo, como gasolina, gás de cozinha e diesel fiquem fora do patamar de orçamento da população.

“A principal responsável por essa situação da gasolina no país é a própria Petrobrás, que adotou uma politica de ligar o preço da gasolina ao preço do barril de petróleo dolarizado. Quando colocamos a posição do real frente ao dólar observamos esse imenso GAP que torna os derivados do petróleo acima do orçamento do brasileiro”, disse.

Veja aqui a entrevista completa

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.