O grupo alimentação e bebidas (1,14%) foi a principal pressão de alta no custo de vida dos moradores da RMS em janeiro, puxado principalmente pela alimentação no domicílio (1,23%). Os grandes “vilões” do grupo foram os tubérculos, raízes e legumes (11,23%), em especial o tomate (18,56%), que foi o item com o maior aumento absoluto do mês e com o 2º maior peso no aumento da inflação na região.
Porém, de todos os itens que compõem o IPCA na RMS, o condomínio (3,15%), que está dentro do grupo habitação (0,68%), foi o que mais impactou no aumento da inflação. Os grupos artigos de residência (2,90%) e vestuário (2,69%) foram os que apresentaram os maiores aumentos absolutos. A alta do primeiro, foi puxada pelos aumentos nos preços dos eletrodomésticos e equipamentos (4,01%), em especial do refrigerador (5,71%). Já o grupo vestuário teve seu índice impulsionado pelo aumento do valor das roupas (3,23%), principalmente da camisa/camiseta masculina (3,53%).
Por outro lado, de todos os itens, o transporte por aplicativo (-13,43%) foi o que apresentou a maior queda absoluta, sendo o que mais ajudou a segurar a inflação de janeiro na RMS. Apesar de o grupo transportes ter apresentado alta (0,58%), os combustíveis (-0,20%), que exerceram a maior pressão inflacionária na RMS em 2021, apresentaram queda em janeiro, especialmente o etanol (-2,62%) e a gasolina (-0,12%).
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