A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, propôs, nesta quarta-feira (9), que os órgãos públicos e as entidades civis que atuam com a questão do trabalho escravo contemporâneo intensifiquem o combate à chamada escravidão doméstica.
O trabalho doméstico semelhante à escravidão é caracterizado por práticas como submeter a pessoa a trabalhos forçados, jornadas exaustivas ou condições degradantes, bem como quando o empregador mantém os funcionários sob vigilância ostensiva, retém os documentos pessoais dos trabalhadores ou impede o acesso destes aos meios de transporte necessários para deixar o local de serviço.
Segundo a Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), ao menos 30 mulheres submetidas a condições análogas à escravidão foram resgatadas em 2021, o que motivou o próprio Ministério do Trabalho a anunciar, na segunda-feira (7), que intensificará as ações de fiscalização como parte da Campanha Nacional pelo Trabalho Doméstico Decente.
Foto/Fonte: Marcello Casal Jr./Agência Brasil