O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta terça-feira (8) a Polícia Federal a usar as provas obtidas na investigação que mirou o presidente Jair Bolsonaro por vazamento de dados no inquérito que apura a atuação de uma milícia digital contra a democracia.
A decisão atende a um pedido da própria PF. A delegada Denisse Ribeiro declarou que os elementos colhidos pela instituição corroboram a “ideia de articulação de um grupo maior de pessoas cuja atuação se insere em contexto mais amplo”.
Em relatório final sobre o vazamento da investigação, a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro afirmou ter visto crime nas condutas de Bolsonaro e de Barros, que teriam cometido o crime de violação de sigilo funcional em função do cargo. Ela, porém, não indiciou formalmente Bolsonaro ou Barros por entender que, para isso, necessitaria de autorização prévia do Supremo.
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