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Oi SOBE 11% POR CAUSA DAS VENDAS DO ATIVOS MÓVEIS

Redação - 28/01/2022 10:00 - Atualizado 28/01/2022

As ações da Oi (OIBR3;OIBR4) registram uma sessão de alta na B3 nesta quinta-feira (27), com as duas classes de ativos chegando a ter ganhos no intraday superiores a 10%. Os papéis OIBR3 avançaram 10,99%, a R$ 1,01, e os ativos OIBR4 tiveram ganhos de 10,74%, a R$ 1,65. No radar da companhia, está o tão esperado avanço na venda dos ativos móveis da companhia para as suas concorrentes TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro. A parte de telefonia móvel da operadora em recuperação judicial foi arrematada em leilão judicial por R$ 16,5 bilhões, no final de 2020.

Às 10h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (28), o conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) analisa a operação nesta sexta-feira em reunião extraordinária, podendo representar mais um passo para a alienação do ativo. O parecer de análise da transação será apresentado pelo relator Emmanoel Campelo, sendo submetido em seguida à votação. Há a possibilidade de adiamento da decisão com pedido de vista de outro integrante da diretoria da agência reguladora.

A operação também precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa de aprovação pela autarquia, por sinal, movimentou as ações na semana passada. Os papéis da Oi chegaram a saltar 15% no dia 18 de janeiro com a possibilidade de que o Cade analisasse a operação em sessão extraordinária no último dia 26, o que não se concretizou. Porém, a expectativa é de que o Conselho antitruste analise a operação em breve.

Em breve análise, o Bank of America destacou esperar que o Cade aprove a transação entre as companhias em meados de fevereiro, enquanto também espera a concessão da anuência prévia à operação pela Anatel na sessão de amanhã. Sem cobertura para as ações da Oi, o BofA reiterou recomendação de compra para os papéis da TIM com preço-alvo de R$ 17 (ou potencial de valorização de 34% em relação ao fechamento da véspera).

A recomendação para a América Móvil, controladora da Claro no Brasil, cuja ação é negociada na Bolsa mexicana, também é de compra. Os analistas reforçam que ambas as empresas devem ser as principais beneficiárias do negócio, já que TIM e Claro devem receber, respectivamente, 40% e 32% da base de clientes da Oi. Já para Telefônica Brasil a recomendação é neutra, com preço-alvo em R$ 50, ou potencial de valorização de 4,6%.

Foto: divulgação

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