A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) divulgou nesta sexta-feira, 14, que o total de 977 imóveis foram destruídos e condenados por causa dos estragos provocados pelas fortes chuvas. Eles estão localizados em 13 municípios do sul e extremo sul da Bahia.
As atividades da segunda etapa da operação prosseguem até o dia 15 de janeiro, em outras 10 cidades afetadas. As causas mais frequentes dos estragos em residências, pontos comerciais e prédios institucionais estão relacionadas com as enchentes; problemas de falta de infraestrutura, como rede de drenagem e esgoto; além de construções próximas às encostas.
Nos municípios de Jucuruçu, Itamarajú, Medeiros Neto e Vereda, os 151 imóveis que foram destruídos ou condenados estão localizados à margem dos rios. Já em Prado e Ruy Barbosa as equipes técnicas da Conder identificaram 46 edificações que sofreram danos relacionados com problema de drenagem e na rede de esgoto. Em Andaraí, os 122 imóveis atingidos pelas águas, possuem fissuras provocadas também pelo deslizamento de barranco.
No município de Mutuípe, nas quatro áreas mais atingidas, foram observados diversos pontos de escorregamento de taludes, sendo necessário o remanejamento de 161 unidades residenciais. Também foi verificada a necessidade de estabilização de encosta em quatro áreas do município de Itamari.
Em Gandu, 74 imóveis foram destruídos, em cinco diferentes áreas, onde serão necessárias ações de estabilização de encosta. O Povoado do Rio Preto foi a localidade mais atingida pelas fortes chuvas, na cidade de Wenceslau Guimarães. No local, a equipe técnica contabilizou um total de 220 imóveis que estão condenados, devido ao deslizamento de talude. Já em Teolândia, 188 edificações foram condenadas, em quatro diferentes pontos do município, onde também foram identificadas a necessidade da construção de contenção.
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