O governador do estado, Rui Costa (PT), recebeu em audiência nesta terça-feira, 11, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD) e a secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro. O gestor baiano assegurou R$ 10 milhões para a recuperação da infraestrutura e pavimentação asfáltica da cidade. Durante o encontro, Augusto Castro apresentou ao governador as opções de terrenos para a construção de 1.100 unidades habitacionais que vão acolher as famílias de áreas ribeirinhas que tiveram suas casas destruídas pelas enchentes. Na audiência, Rui Costa também sinalizou a liberação de outros R$ 2,5 milhões para a completa requalificação da praça da Feira Livre do Bairro São Caetano.
“Apresentamos ao governador o real diagnóstico do nosso município, que foi fortemente o mais atingido. Trouxemos projetos, cadastro das famílias e opções de áreas para a construção das unidades habitacionais para as famílias que perderam suas casas. O governador está vendo junto a Conder e, na próxima semana, vai anunciar se serão erguidas casas ou apartamentos”, disse o prefeito de Itabuna.
A primeira-dama e secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro, lembrou que no primeiro momento da tragédia a prioridade foi preservar vidas e acolher os desabrigados e desalojados. “Foi montada uma ‘Operação de Guerra’, que contou com o pessoal da Prefeitura, o 4º Grupamento dos Bombeiros Militares e centenas de voluntários, que fizeram uma corrente de solidariedade e amor ao próximo. Conseguimos acolher e assistir os desabrigados na grande corrente de solidariedade que contou com os itabunenses e pessoas de todos os cantos do País e até do exterior”, ressaltou.
A enchente que afetou Itabuna no fim do ano passado foi a maior já registrada na história do município. Centenas de famílias ficaram sem casas, móveis, utensílios e eletrodomésticos, além de 40% da área urbana inundados pelas águas do Rio Cachoeira. O maior indicador de extensão dos danos causados pelas enchentes está nos 20 bairros diretamente afetados, inclusive áreas que há 54 anos não eram urbanizadas nas zonas sudeste e oeste.
Foto: divulgação