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BAIANOS FAZEM CIRCULAR R$ 195 BILHÕES NO PIX

Redação - 10/01/2022 09:30

Nem dinheiro, nem cartão de crédito, o que os baianos querem saber agora é do Pix. Depois que o povo conheceu a forma instantânea de realizar transações bancárias, o número de adeptos não parou de crescer. Foram 1,9 milhão de soteropolitanos com chaves registradas no Pix, sendo, 1,8 milhão de pessoas físicas e 125 mil de pessoas jurídicas, entre novembro de 2020 e dezembro do ano passado. Já na Bahia, o total foi de 7,3 milhões de usuários cadastros; 6,9 milhões de pessoas físicas e 400 mil de pessoas jurídicas, de acordo com o Banco Central, no mesmo período.

Depois de pouco mais de um ano de atividade, o Banco Central ainda contabiliza que quem vive em Salvador, já fez circular R$53 bilhões através das 200 mil transações realizadas na cidade, de novembro de 2020 a dezembro de 2021. No estado, o valor foi ainda maior, R$195 bilhões circularam em 547 mil transações, durante todo o mesmo período.

Além de pagar as contas pesadas em segundos, como luz, água, telefone e até serviços de trânsito, pelo Pix, no aplicativo do banco virtual, a forma de pagamento possibilita cair na curtição com o bolso leve, sem cartão ou dinheiro aos montes, beber água, mesmo sem ter aquela moeda de um real, e o melhor, não viver a decepção de voltar pra casa sem aquele acarajé, porque a vendedora estava sem a maquininha de cartão.

A forma de pagamento tomou conta da cidade. Quem passa pelas ruas, percebe vários vendedores ambulantes que aceitam a forma de pagamento. Isso porque, segundo os dados do Banco Central, o maior número de transações no país, acontece de pessoa física para pessoa física, ou seja, entre o cara que tá morrendo de sede e o vendedor autônomo de água de coco.“Sem dúvidas, o Pix veio para facilitar a vida de todos, seja no comércio virtual, nas transações do dia a dia, no comércio tradicional ou ainda para aquelas pessoas que não tinham conta bancária e abriram pela facilidade do pagamento, principalmente por não ter tarifas”, comenta Edval Landulfo, economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon-Ba).(Correio)

Foto: divulgação

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