O ano de 2021 terminou com crescimento modesto de 3% nas vendas de veículos novos no país. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 2,12 milhões de unidades foram emplacadas no ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 6, pela Fenabrave, a associação que representa as revendas.
A reação do setor em dezembro, o melhor mês do ano, contribuiu para 2021 fechar com algum avanço sobre o ano anterior, no qual a indústria sentiu o impacto pesado da chegada da pandemia ao Brasil.
No entanto, nos últimos 15 anos, o volume só ficou acima dos pouco mais de 2 milhões de veículos vendidos tanto em 2020 quanto em 2016, ano de recessão econômica doméstica, mantendo-se distante do nível de antes da crise sanitária. Em 2019, quando a pandemia ainda não era uma realidade, o mercado fez quase 700 mil veículos a mais.
Em 2021, diante da falta de peças nas linhas de montagem por motivos que vão de gargalos logísticos à escassez mundial de componentes eletrônicos, as montadoras foram obrigadas a reduzir o ritmo ou suspender a produção, o que resultou numa oferta de produtos restrita.
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