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MINISTRO DEFENDE AFROUXAR REGRAS PARA CRUZEIROS

Redação - 04/01/2022 09:00 - Atualizado 04/01/2022

Após o anúncio da suspensão de cruzeiros no Brasil até o dia 21 de janeiro, o ministro do Turismo, Gilson Machado, defendeu uma flexibilização nas normasde controle da covid-19 nas viagens dos navios para permitir a retomada das operações. Para o ministro, o governo deveria adotar um protocolo mais brando para a variante ômicron, já que estudos preliminares apontam impacto menor em relação a outras cepas do coronavírus. “É preciso adequar (a portaria) com a ômicron, porque ela não está gerando pressão nos hospitais. Mas a palavra é do ministro da Saúde. Eu torço para que haja esse entendimento”, declarou Machado ao jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, 3.

Em reunião nesta segunda, representantes de ministérios decidiram não modificar por ora as regras sobre os cruzeiros, pelo fato de as próprias operadoras se anteciparem ao informar a suspensão das viagens. Segundo o titular do Turismo, o governo deveria aumentar o percentual tolerado de casos de covid entre passageiros antes de declarar um surto e determinar restrições à embarcação. Em vigor desde o fim de outubro do ano passado, um portaria do Ministério da Saúde estabelece quatro níveis epidemiológicos para viagens de transporte aquaviário e protocolos a serem seguidos.

Quando há casos de covid-19 em número igual ou superior a 0,1% do total de passageiros embarcados, o navio entra no nível 3, no qual o governo considera que há surto. No nível 4, quando há transmissão comunitária ou larga ocupação dos leitos médicos e locais de isolamento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impõe quarentena à embarcação e pode impedir novos embarques, como fez com dois dos cinco cruzeiros atuais do país.

Foto: divulgação

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