Está proibida a propaganda da gestrinona e de produtos que contêm essa substância. A decisão é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que considera o produto um risco à saúde pública. A gestrinona é um hormônio esteroide com ações anabolizantes que vem ganhando adeptos no Brasil através do seu uso no chamado “chip da beleza”. Do tamanho de um palito de fósforo, o dispositivo de silicone é implantado no corpo para liberar continuamente hormônios, como a gestrinona, esteroide com ações anabolizantes.
O uso do dispositivo está vinculado a possíveis efeitos terapêuticos no tratamento de sintomas da menstruação, menopausa, doenças dependentes do estrogênio (hormônio feminino) ou contracepção. Contudo, seu uso se popularizou devido aos seus supostos efeitos colaterais, que podem incluir aumento de massa muscular, da libido e da disposição física. Porém, nos anúncios costuma-se omitir que ele não tem registro da Anvisa e pode causar efeitos colaterais, como desníveis de colesterol, problemas no coração e no fígado, entre outros.
Na Resoluçãoº 4.768, de 22 de dezembro, a agência argumenta que a divulgação da substância fere regras que restringem propaganda de produtos com necessidade de prescrição e manipulados a médicos, cirurgiões-dentistas e farmacêuticos. Por isso, adotou a medida preventiva.
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