A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) somou R$ 8,2 este ano, conforme a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). O valor representa uma expansão de 54% frente ao montante contabilizado no ano passado, afetado em grande parte pelos efeitos da pandemia de Covid-19. A arrecadação de ICMS, ainda segundo a SDE, cresceu 38%, naa mesma base de comparação.
O maior aumento na comercialização de commodities minerais ocorreu com o minério de ferro, que saltou de R$ 20 milhões vendidos em 2020 para os atuais R$ 700 milhões. “Em 2021, produzimos um milhão de toneladas de minério de ferro, na Mina Pedra de Ferro, em Caetité, e avançamos muito nas obras de acesso e de construção do Porto Sul, em Ilhéus. A Bamin também assinou em setembro o contrato da concessão da Fiol (Ferrovia da Integração Oeste Leste) trecho 1, ligando Caetité a Ilhéus”, afirmou o CEU da Bamin, Eduardo Ledsham.
Em 2021, o níquel teve um crescimento de 169%, a cromita alta de 79% e o cobre 51%. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal,as projeções para o próximo ano são ainda melhores. “Estão previstos investimento de R$14,7 bilhões para os próximos três a quatro anos, que deverão gerar mais de 4.700 empregos diretos, em sua grande maioria em cidades do interior do Estado”. O valor inclui os projetos ferroviário e portuário com a participação da Bamin.
No comércio exterior, entre janeiro e novembro foram negociados US$ 1,218 bilhões (R$ 6,9 bilhões), contra US$ 713 milhões (R$ 4 bilhões) no mesmo período do ano passado. “Tivemos resultados bastante satisfatórios na produção e arrecadação e demos passos importantes em logística e infraestrutura. Além disso, a mineração tem papel fundamental para o crescimento do estado”, dconcluiu o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, Antonio Carlos Tramm.
Foto: assessoria Bamin
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