De acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE), mesmo com auxílios emergenciais e Auxílio Brasil já sendo pago, este será o Natal mais desigual desde 2007. Isso fica demonstrado ao escarafunchar a intenção de compras de presentes das famílias.
A diferença de intenção de compras das famílias que ganham até R$ 4,8 mil ao mês e as que ganham acima desse valor atingiu 44,4 pontos. A maior desde o início da série histórica analisada.
Entre aqueles brasileiros mais ricos que pretendem gastar com presentes em 2021, o preço médio das lembranças de Natal é de R$ 164, abaixo dos R$ 171 do ano passado. Já entre os mais pobres, de R$ 59, nível inferior aos R$ 61 de 2020. Na média, o gasto pretendido pelos brasileiros sobe de R$ 104 a R$ 106. E a maior parte das compras devem ser feitas em lojas físicas.
“As vendas online continuam mantendo o padrão adquirido na pandemia. O que ocorre é que com o relaxamento das medidas restritivas, consumidores voltaram a ir às lojas”, diz Viviane Seda, coordenadora das Sondagens do FGV-IBRE.