Fundada em 1850, a Junta Comercial do Estado da Bahia – Juceb (originada do antigo Tribunal do Comércio) e vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, primeira Junta Comercial implantada no Brasil, completou nesta segunda-feira, 13, 171 anos de existência.
Pioneira em diversas tecnologias que marcaram o Registro Mercantil, a Juceb foi à primeira Junta Comercial a implantar o Cadastro Sincronizado – CadSinc, em parceria com a Receita Federal, integrando os bancos de dados das duas entidades. A iniciativa deu origem à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, Redesim, programa federal responsável pelos principais avanços para a simplificação e desburocratização na abertura e legalização de empresas na Bahia.
Ao completar 171 anos de atividade, a Juceb é um órgão que opera 100% de forma digitalizada – zero uso de papel – se utilizando de ferramentas avançadas nas áreas finalística. É também a única Junta Comercial do país a disponibilizar para todos os seus municípios o Balcão Único, sistema que permite a abertura de empresas em poucas horas, desde as consultas prévias até a emissão do CNPJ e alvará de funcionamento.
“A Juceb uma importante engrenagem para a manutenção da economia do nosso estado. Nossa junta comercial completa 171 anos de existência num estado de modernidade, pois cada vez mais informatiza sua operacionalidade tornando abertura de empresas um processo rápido e mais seguro” disse Nelson Leal, secretário de Desenvolvimento Econômico.
Atualmente a Juceb tem o maior banco de dados das empresas da Bahia e fornece informações para que órgãos públicos possam traçar suas políticas de desenvolvimento de forma mais assertiva e regionalizada, além de possuir o serviço de informações cadastrais para empresas privadas utilizarem nas suas estratégias de negócio, sempre em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.
“Ao longo de todos esses anos a Juceb foi capaz de compreender que a inovação por si só não é o segredo para acompanhar a dinâmica da iniciativa privada, mas sim a capacidade de mesclar disciplina e inovação, sempre em articulação com a sociedade civil, tornando-a uma referência nacional em registro público mercantil”, ressalta Paula Miranda, presidente da JUCEB.
Mesmo em meio à pandemia do novo covid-19, a Juceb atingiu os maiores resultados de sua história com 126.562 mil processos protocolados, constituindo quase 35 mil novas empresas e alterando aproximadamente 62 mil empresas na Bahia.
O órgão, que assumiu a natureza de Autarquia em 1968, com a publicação da Lei Delegada nº 1, possui em seu acervo registros que remontam à época do Império e contam a história não só do desenvolvimento econômico da Bahia, mas também do Brasil. Os livros históricos contendo os registros mais antigos estão sob a guarda do Arquivo Público da Bahia, mantido pela Fundação Pedro Calmon – FPC, e devem passar por um processo de restauração em breve para disponibilidade ao acesso público.