No entorno de Geraldo Alckmin aumentou de modo exponencial a expectativa de que o ex-governador assumirá em breve que quer ser o vice de Lula. Num mesmo movimento, segundo esses interlocutores de Alckmin, ele deixaria o PSDB e já indicaria seu novo caminho — ou seja, abraçaria o petista. Isso aconteceria nos próximos dez dias. Se seguir mesmo essa trilha, Alckmin montará o seus discurso explicando sua união com Lula pelo risco que um segundo mandato de Jair Bolsonaro representaria para o Brasil.
Como tudo o que envolve Alckmin, o partido ao qual ele se filiará é ainda um tema envolto em incertezas e mistérios. Ninguém entre os interlocutores frequentes do ex-governador é capaz de cravar qual será o escolhido entre as opções que já se apresentaram: PSB, PSD e, com muito menos chances, o Solidariedade. Nos últimos dias, surgiram várias vozes petistas importantes contrárias à aliança com o ex-governador. Não importa. Se há três coisas certas neste mundo são a morte, os impostos e o fato de que no PT quem manda é Lula.
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