A Receita Federal identificou que o valor de meio bilhão de reais, em impostos sonegados na contratação de uma organização social de saúde pela Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, foi usado para pagar o financiamentos de imóveis e veículos, e mensalidades de faculdade e escolas. Salários de empregados e outras contas vinculadas aos diretores do instituto também foram pagos com esses valores. A Operação Strike, que cumpriu 14 mandados nesta quinta-feira (9), também constatou indícios de favorecimento em licitação que contratou a instituição que é filantrópica. Os auditores fiscais da Receita descobriram ainda, durante as fiscalizações, que o Instituto Gestão e Humanização (IGH) usou pessoas físicas e jurídicas como laranjas, para disfarçar o repasse de dinheiro para seus diretores, o que suspendeu a imunidade tributária entre 2017 e 2018.
Veja como funcionava o esquema segundo a receita:
Organização social de saúde foi contratada:
Descumprimento dos requisitos de imunidade:
Realização insuficiente de serviços contratados:
Distribuição disfarçada de renda a dirigentes:
Veja o que disse a secretaria sobre o assunto
Foto: divulgação Receita Federal