Considerando-se o fluxo origem-destino, que exclui conexões e/ou escalas feitas durante a viagem, o deslocamento aéreo entre os arranjos populacionais de Salvador e São Paulo/SP era o 3º maior do país em 2019, com 1,033 milhão de assentos comercializados. Esse deslocamento só teve um fluxo inferior aos registrados na ligação entre os arranjos de Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP (2,053 milhões de assentos) e entre os arranjos de São Paulo/SP e Porto Alegre/RS (1,252 milhões de assentos).
No pré-pandemia, o deslocamento entre a capital baiana e a capital paulista teve uma tarifa média de R$ 410,92, mais cara que a das duas outras ligações mais frequentes: R$ 319,13 entre Rio e São Paulo e R$ 315,73 entre São Paulo e Porto Alegre. Além da ligação com o arranjo de São Paulo, Salvador também teve, em 2019, fluxos aéreos diretos consideráveis com os arranjos do Rio de Janeiro/RJ (16º maior do país, 365.519 assentos comercializados) e Brasília/DF (33º maior do país, 234.128 assentos comercializados), a tarifas médias de R$ 471,05 e R$ 410,83, respectivamente.
Porém, em 2020 todas as rotas tiveram grande redução no número de passageiros, e praticamente todas viram o preço médio da tarifa cair de forma importante. O deslocamento entre Salvador e São Paulo/SP teve uma queda de 44,6% no número de assentos comercializados entre 2019 e 2020, passando a um total de 572.741. Com isso, a rota caiu de 3ª a 4ª maior do país, ultrapassada pelos deslocamentos diretos entre Recife e São Paulo/SP (574.409 assentos, -28,8% do que em 2019).
A tarifa média do deslocamento entre a capital baiana e a capital paulista caiu 11,8% no período, passando a ser de R$ 362,30 em 2020. A ligação aérea direta entre Salvador e Rio de Janeiro/RJ teve queda de 38,1% no número de passageiros entre 2019 e 2020, chegando a 226.181 assentos comercializados. Já com a Brasília/DF, a ligação com a capital baiana teve redução de 51,7% no fluxo, chegando a 113.137 assentos. Nesses dois trechos, as tarifas médias também diminuíram entre 2019 e 2020, chegando, respectivamente, a R$ 371,49 (-21,1%) e R$ 381,70 (-7,1%).
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