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QUEIROGA: ‘MELHOR PERDER A VIDA QUE A LIBERDADE’; ENTENDA

Redação - 08/12/2021 08:29

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, nesta terça-feira (7), que é “melhor perder a vida do que perder a liberdade”. A frase foi usada por Queiroga para justificar a não adoção do governo brasileiro ao passaporte da vacina, uma das recomendações feitas em novembro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para conter a chegada de novas variantes do coronavírus e eventuais ondas da doença ao país.

“Nós queremos ser, sim, o paraíso do turismo mundial. E vamos controlar a Saúde, fazer com que a nossa economia volte a gerar emprego e renda. Essa questão da vacinação, como realcei, tem dado certo porque nós respeitamos as liberdades individuais. O presidente falou agora há pouco: ‘às vezes, é melhor perder a vida do que perder a liberdade'”, disse Queiroga.

O passaporte sanitário já é adotado em algumas cidades como forma de permitir a reabertura de bares, restaurantes, cinemas e outros estabelecimentos de forma segura. Apesar de ignorar o passaporte, o governo brasileiro anunciou que irá impor a quarentena de cinco dias e teste RT-PCR a viajantes não vacinados que queiram entrar no país para conter a variante ômicrn. As autoridades, no entanto, não explicaram como será feito o processo de isolamento dessas pessoas.
“Não se pode discriminar as pessoas entre vacinadas e não vacinadas e, a partir daí, impor restrições. Até porque a ciência já sabe que a vacina não impede totalmente a transmissão do vírus”, afirmou Queiroga.

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