Em entrevista ao Jornal A Tarde, o presidente da concessionária Via Bahia, o português José Bartolomeu, afirmou que o serviço prestado pela empresa nas estradas da Bahia não são de baixa qualidade e que devido a falta de linearidade entre a necessidade de reajuste e a sua efetivação inviabilizou sete bilhões que poderiam ter sido investidos no estado. Segundo o presidente as criticas ao trabalho da empresa não são corretas.
Eu discordo dessa baixa qualidade dos serviços prestados pela Via Bahia. Obviamente, existem duas questões. Uma são os parâmetros de desempenho do contrato. Outra é de fato a comparação com aquilo que é a realidade nacional. Ontem (quinta) foi tornado público um estudo relativo a 2020 e 2021, onde é feita uma comparação e uma análise global do país da qualidade das rodovias federais, estaduais, e aquelas concessionadas. E a nossa tem um parâmetro de 85% da qualidade de estado da rodovia. É bom, é ótimo.
Sobre os reajustes nos pedágios ele explica. “Nossa tentativa sempre foi, desde o início, ter feito a revisão quinquenal em 2014 e em 2019, e tentar encontrar uma solução para resolver essa diferença que existe. Só para entender, essas diferenças e esses desequilíbrios econômicos que eles geraram significam que temos cerca de R$7 bilhões de investimentos represados. Estamos falando da criação de 10 mil postos de trabalho, de um impacto no PIB baiano superior a R$20 bilhões. E que no fundo vai ter um impacto na economia de todos os 27 municípios que atravessamos”.
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