O presidente Jair Bolsonaro determinou no domingo (28) a prisão de uma mulher que passava pela via Dutra quando ele desfilava e que o teria agredido com palavras de baixo calão. Mas, segundo o site o Antagonista, a mulher teria chamado Bolsonaro de “noivinha do Aristides” e foi isso que irritou profundamente o Presidente, a ponte de mandá-la prender. O fato se transformou num dos assuntos mais tratados nas redes sociais.
A mulher foi detida, mas o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Rodoviária Federal diz apenas que ela “gritou palavras de baixo calão”. Aristides, ainda de acordo com O Antagonista, seria o sargento Aristides que foi instrutor de judô à época em que Jair Bolsonaro cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende-RJ.
Bolsonaro esteve exatamente nessa cidade no sábado para participar de cerimônia de formatura dos cadetes da Academia. A revelação teria sido feita pelo senador Jarbas Passarinho, que foi ministro durante a ditadura militar. Nas redes sociais, o xingamento da mulher tornou-se motivos de ofensas homofóbicas e todo tipo de insinuações.