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IBGE: BA TEM ÍNDICE DE DESEMPENHO SOCIOECONÔMICO ABAIXO DA MÉDIA NACIONAL

Redação - 26/11/2021 10:56

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dentre os estados brasileiros, a Bahia tem o 11º pior Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV): 0,200. No Brasil, o indicador para toda a população ficou em 0,158, portanto melhor que o baiano. Isso indica que a população do estado tem, de uma formal geral, uma maior perda de qualidade de vida do que a média do país.

Santa Catarina (IPQV de 0,100), São Paulo (0,113) e Paraná (0,113) têm os melhores IPQV (mais baixos), o que significa que os moradores desses estados têm menos impactos negativos (perdas) na sua qualidade de vida. No outro extremo, Maranhão (0,260), Pará (0,244) e Acre (0,238) têm os maiores IPQV, ou seja suas populações têm, em média, as perdas de qualidade de vida mais representativas do país.

Como é calculado o índice – O Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) foi construído a partir de alguns dos indicadores qualitativos e subjetivos calculados para todos os temas estudados pela POF 2017-2018, agrupados em seis dimensões: 1) moradia; 2) serviços de utilidade pública; 3) saúde e alimentação; 4) educação; 5) acesso aos serviços financeiros e padrão de vida; e 6) transporte e lazer.

Cada uma dessas dimensões é formada por uma série de variáveis, que somam 50, no total. Alguns exemplos de variáveis são o domicílio não tem banheiro (moradia); o lixo não é coletado de nenhuma forma (serviços de utilidade pública); a família sofre algum grau de insegurança alimentar (saúde e alimentação); há na família pessoas de 6 a 17 anos fora da escola (educação); o domicílio tem contas de água ou luz atrasadas (acesso a serviços financeiros e padrão de vida); e a família avalia seu lazer como ruim (transporte e lazer).

Cada uma das 50 variáveis tem um peso na sua dimensão e recebe uma pontuação de 0 ou 1, onde 1 indica que a pessoa ou a família sofre privação. Embora as variáveis tenham pesos individuais diferentes, todas as dimensões têm o mesmo peso na formação do IPQV. Ou seja, para o cálculo do índice, não há diferença de importância entre educação ou moradia, por exemplo. Quanto mais perto de 0, menor a perda de qualidade de vida, ou seja, melhor o IPQV. Quanto mais perto de 1, pior. Isto é, quanto maior o índice, maior a perda de qualidade de vida.

Foto: divulgação

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