O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) voltou a comentar, na manhã desta terça-feira (16), sobre a possibilidade da realização do Carnaval em 2022, ainda sem data definida.
Bruno Reis também reafirmou estar preocupado com o prazo dos contratantes. Anteriormente, ele havia colocado o final de novembro como data-limite para a definição sobre a realização da folia.
“Nós estamos preocupados com o prazo que muitos colocam. De não poder realizar ou participar do Carnaval, por não ter tempo hábil para montar as estruturas as estruturas, além de comprar e adquirir seus produtos para serem comercializados. A expectativa era de tomar essa decisão no mês de novembro e é dessa forma que estou trabalhando. Espero até o final do mês ter a oportunidade de sentar com o governador e decidir sobre a realização do Carnaval”, disse.
O prefeito também admitiu que o prazo apertado para decidir sobre a realização do Festival da Virada, festa de Réveillon organizada pelo poder público, já impõe mudanças na estrutura da festa. Segundo ele, é impossível a duração de cinco dias, e também reconhece que não conseguiria montar uma grade à altura dos anos passados com o tempo que falta até a festa.
“Hoje dificilmente a gente teria condições de realizar o Festival da Virada com cinco dias e com a presença de grandes artistas nacionais e internacionais, pois eles já estão contratados por outras praças, isso não tenha dúvida”, disse o prefeito durante entrega do novo fardamento a ambulantes do Centro Histórico, e anúncios para a categoria.
Segundo o gestor, a Prefeitura ainda tenta adiar ao máximo a “data-limite” para desistir ou confirmar a festa, mas ressalta que com o decreto estadual vigente que limita a capacidade de eventos para 3 mil pessoas, é impossível pensar no Festival da Virada.
“Estamos vendo o que é possível fazer, se ainda é possível fazer, diante dos números da pandemia. Hoje temos no estado da Bahia, a liberação de eventos para 3 mil pessoas. Não há como fazer evento aberto ao público, mesmo controlando com a segunda dose, se limitar para 3 mil pessoas”, salienta.