O Programa Nacional de Imunizações (PNI, do Ministério da Saúde, completou quatro meses sem um coordenador. A última a ocupar o cargo foi Francieli Fantinato, que decidiu deixar o posto no dia 7 de julho, um dia antes de depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado Federal.
O pediatra Ricardo Gurgel chegou a ser nomeado para o cargo no início do mês, mas no dia 28 de outubro, ele relatou que soube por representante da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), que não tomaria posse.
O PNI é responsável por definir os calendários nacionais de vacinação considerando a situação epidemiológica, com orientações específicas para crianças, adultos, gestantes, idosos e povos indígenas. A ação sempre teve reconhecimento internacional pela excelência nas campanhas nacionais que realiza.
Sem um coordenador e com um foco exclusivo na vacinação contra a Covid-19, as taxas de vacinação contra outras doenças caiu no Brasil. O país tem encontrado dificuldades para cumprir a cobertura vacinal contra algumas doenças, como a da gripe. Além disso, a cobertura da vacinação infantil teve queda de até 39% durante a pandemia.
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