O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro deste ano foi de 1,25%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação acumulou 10,67% nos itens do dia a dia das famílias entre 1 e 4 salários mínimos, nos últimos 12 meses. Do total do IPCA desde outubro de 2020, 8,24% é o valor acumulado em 2021. Os dados foram divulgados hoje (10), pelo IBGE.
Em Salvador, o IPCA está próximo da média nacional, com inflação acumulada em 10,38% desde outubro do ano passado. A média nacional é o maior resultado para um mês de outubro desde 2002.
Entre os itens que mais encareceram no último mês estão os transportes, devido a alta dos combustíveis em 3,21%, os itens de alimentação e os custos com habitação. Os grupos de roupas e artigos de cuidado pessoais estão entre os que sofreram menos variação em outubro.
Ao todo, os combustíveis apresentam variação acumulada de 38,29%. Já nos custos com moradia, a energia elétrica tem pesado no bolso do consumidor. Em outubro, foi mantida a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
No caso dos alimentos, o IBGE verificou que produtos do café da manhã como queijo e café moído, assim como o valor do frango, da batata-inglesa e do tomate sofreram altas que variam dos 2,80% aos 26%.
Para o cálculo do índice do mês de outubro, foram comparados os preços coletados entre 29 de setembro e 28 de outubro de 2021 como referência, com os preços vigentes entre 28 de agosto e 28 de setembro de 2021 como base. O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos.
Foto: divulgação
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