Maurício Bacelar, Titular da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur), afirmou que sua pasta não é responsável pelo débito que levou o prédio que abriga o Arquivo Público da Bahia a leilão.
“É um débito da antiga Bahiatursa (extinta em 2018), não tem nenhuma relação com a atual Secretaria de Turismo do Estado. O que existe hoje é uma superintendência dentro da Secretaria de Turismo que leva o nome de Bahiatursa, por conta da tradição e da força dela como um nome turístico relacionado à Bahia”, declarou o secretário, atribuindo à Secretaria da Administração da Bahia (Saeb) e à Procuradoria Jurídica, o papel de administrar o patrimônio do estado.
Quando foi questionado sobre o impacto da venda do prédio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para o turismo do estado, desviou de uma resposta direta e mencionou outras articulações do governo.
“Nós reativamos um protocolo de intenções de cooperação técnica com o governo português para o aproveitamento de prédios históricos com fins turísticos. É óbvio que nós estamos com esse olhar, o governo da Bahia tem a intenção de aproveitar os prédios históricos para fins turísticos. Por exemplo, a licitação do Palácio Rio Branco, que iremos fazer ainda no mês de dezembro, onde será transformado num grande hotel”, Afirmou Bacelar.
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