As exportações baianas registraram alta de 29,3% no período de janeiro a setembro de 2021, segundo dados do Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia – Raceb, uma publicação da Gerência de Estudos Técnicos da FIEB. No acumulado do ano, a corrente de comércio apresentou alta de 37,2%, em decorrência das altas de exportações e importações. “As excepcionais exportações de soja, que registraram alta de 64%, contribuíram para o resultado das exportações baianas no acumulado até setembro deste ano”, pontua o especialista em desenvolvimento industrial da FIEB, Carlos Danilo Peres.
Além da soja, óleo combustível (fuel oil), celulose, algodão, bulhão dourado, bagaços de soja, celulose para dissolução, cátodos de cobre, sulfetos de minérios de cobre e minérios de níquel foram os principais produtos exportados pelo estado entre os meses de janeiro e setembro deste ano. Esses 10 produtos foram responsáveis por 64,1% do total exportado pelo estado no período, correspondendo a US$ 4,6 bilhões. O relatório elaborado pela FIEB mostra que a China segue como principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 29,1% das exportações do estado, seguida por EUA (12,0%), Singapura (10,0%), Holanda (5,1%) e Argentina (4,9%). De acordo com os dados do Raceb, a Bahia ficou em 10º lugar no ranking de exportações brasileiras, com participação de 3,4%. Já na comparação com a região Nordeste, o estado foi responsável por 46,6% do valor total exportado pela região.
Importações
Já em relação às importações, a Bahia registrou alta de 49,6% no acumulado de janeiro a setembro de 2021. Entre os principais produtos importados estão nafta petroquímica, GNL, sulfetos de cobre, óleo diesel, células solares, trigo, cacau, caixas de transmissão, óleos de palmistes.
Foto: Mila Cordeiro/Govba
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