A um mês das prévias do PSDB, que vai escolher o nome para disputar a presidência da República, a presidente do partido em Salvador, vereadora Cris Correia ressaltou que a legenda na Bahia apoia o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Para ela, a atuação técnica de Leite no comando do estado gaúcho, que passou por grave crise financeira, e a articulação política do tucano, fizeram o PSDB baiano hipotecar apoio a sua candidatura. “Eduardo quando assumiu o governo do Rio Grande do Sul, ele assumiu o estado quebrado, cheio de dívidas. Em pouco tempo, ele conseguiu reverter esse quadro. Com isso, ele já provou que tem qualificação técnica, é um bom gestor público”, elencou Cris durante entrevista à Rádio Salvador FM.
A capacidade de diálogo em um país que vive sob o signo da polarização muitas vezes raivosa também contribuiu para a escolha do nome de Eduardo Leite. “Além da capacidade técnica, ele é um homem do diálogo, que sabe fazer as articulações necessárias para “construir pontes”. Cris Correia cita como exemplo a reforma administrativa aprovada por Leite no Rio Grande do Sul. “Ele conseguiu aprovar reformas extremamente importantes. A reforma administrativa foi difícil, requereu muito diálogo e articulação. É preciso saber dialogar, sentar à mesa pra fazer a construção, construir as pontes. Ele demonstrou ter capacidade técnica, boa vontade, boas intenções”, pontuou.
CHAPA DE NETO
Na Bahia, o PSDB também fechou questão ao nome do prefeito de Mata de São João, João Gualberto, para o cargo de vice na chapa a se encabeçada por ACM Neto ao governo baiano. “João Gualberto é consenso no partido pelas mesmas razões que Eduardo Leite. João foi prefeito de Mata em 2004 e fez revolução naquela cidade. Melhorou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Mata tinha um dos piores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Hoje tem o maior da Região Metropolitana de Salvador. Ele diminuiu o déficit habitacional, gerou empregos. Uma série de índices que balizam a administração pública prova que João fez essa revolução porque tem capacidade técnica, qualificação, espírito público e sabe dialogar e construir pontes”.(TB)
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