Um orçamento mais enxuto para a construção e requalificação de parques públicos e áreas verdes. Essa é a realidade dos investimentos previstos pela prefeitura de Salvador no quesito gestão ambiental para o próximo ano. O montante voltado para a área, que na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021 atingiu a casa dos R$ 36,5 milhões, será de R$ 28,8 milhões em 2022, conforme descreve o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) sancionado pelo prefeito Bruno Reis (DEM).
A redução no valor é diferente do quadro visto no ano anterior, por exemplo, quando o a quantia reservada nos cofres municipais para o meio ambiente teve um acréscimo de R$ 2,4 milhões. A quantia prevista na LOA de 2020 foi de 34,1 milhões de reais. Segundo a Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), que é responsável pelas ações, durante o último exercício, as cifras foram direcionadas para a requalificação e reequipamento de parques municipais e do Jardim Botânico.
A pasta, contudo, nega a redução efetiva dos recursos. De acordo com a Secis, a diferença no orçamento se deu pela existência de recursos internacionais obtidos através de financiamento junto o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). O órgão acrescentou que, neste ano, “o orçamento destinado para a Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência teve um aumento de aproximadamente 7%, em comparação com ano anterior, quando excluído os recursos internacionais”. “Em 2022, projetos como Hortas Urbanas, IPTU Verde, IPTU Amarelo, implementação de ações do Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas de Salvador, Salvador Solar, Operação Plantio Chuva, entre outras, serão executados ao longo do ano”, citou a pasta, que nos últimos anos também tinha como competência a pauta da Inovação.
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