Um mês depois, a avaliação não poderia ser mais positiva. Alunos aderiram às medidas de biossegurança, professores têm desempenhado o seu papel de forma mais eficiente e integrada e a família segue mais tranquila em relação ao processo de aprendizado das crianças e adolescentes. De acordo com a coordenadora, Suzana Almeida, diretora do colégio Esther Ferraz, “o retorno das aulas era necessário. Embora as aulas online estavam acontecendo de maneira satisfatória, a presença dos alunos na escola faz toda a diferença. Nós retornamos no tempo certo, seguindo todos os protocolos necessários, dividimos as turmas em dois grupos, todos os alunos usando máscara desde a educação infantil, até os anos finais”, disse ela.
Para a professora, Debora Guimarães, mais do que ensinar cálculos matemáticos ou regras gramaticais, a escola tem uma função social muito importante. “A escola nessa faixa etária faz muita falta. O convívio é também um grande aprendizado para as crianças e adolescentes, é algo muito rico, que faz com que eles cresçam em vários aspectos e isso vinha fazendo falta. A convivência faz muita falta”.
Entre os alunos, há uma espécie de unidade ao falarem sobre a superioridade da qualidade de ensino presencial, em comparação com as aulas on-line. Para os pais, o retorno também foi positivo. Eles sentem que as crianças estão seguras na escola, aprendendo, inclusive, novos hábitos de higiene e biossegurança, além, claro, de terem de volta o convívio com os colegas e professores e maior qualidade educacional.
“Por mais que esse período tenha nos trazido novas ferramentas, nada substituirá a presença do professor na sala de aula. A gente está extremamente satisfeito com todo o planejamento de retorno que fizemos e acredito que, em breve, poderemos estar todos juntos, todos os dias, em aulas novamente presenciais”, afirmou o prefeito Rodrigo Hagge.
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