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RÉU DO CASO MARIELLE TEM ORDEM DE PRISÃO EXPEDIDA POR LAVAGEM DE DINHEIRO

Redação - 15/10/2021 09:19

O ex-policial militar fluminense Ronnie Lessa, que está preso desde 12 de março de 2019 acusado de ser um dos executores da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, teve uma nova ordem de prisão preventiva decretada nesta quinta-feira, 14, desta vez pelo crime de lavagem de dinheiro. Segundo a investigação, de 2014 a 2019 ele teve renda média mensal declarada de R$ 7.095,05, mas movimentou R$ 5.729.013,40 em contas bancárias suas e de “laranjas”. Lessa está preso na penitenciária federal de Campo Grande-MS.

Durante a investigação dos homicídios, surgiram indícios da incompatibilidade entre a renda declarada por Lessa e o padrão de vida ostentado por ele e sua família, o que justificou a instauração de inquérito para investigar lavagem de dinheiro, suspeita confirmada durante as investigações, que indicaram a ocultação de valores e bens por meio de “laranjas”. Colaboravam com o esquema, e por isso também foram denunciados, Denis Lessa, Souza (usado como “laranja” na compra de uma lancha e na realização de movimentações bancárias) e Elaine (‘laranja’ na documentação de um veículo Jeep Renegade).

A mulher de Lessa, Elaine Pereira Figueiredo Lessa, que também já está presa, foi outra que teve nova ordem de prisão preventiva decretada, pelo mesmo crime de lavagem de dinheiro. Um irmão de Lessa, Denis Lessa, e um amigo dele, Alexandre Motta de Souza, também são acusados de participar do esquema de lavagem de dinheiro e tiveram restrições impostas pela Justiça. A decisão foi da 1ª Vara Especializada da Capital, a partir de denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Força Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/FTMA).

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