O ex-secretário de Planejamento Walter Pinheiro (sem partido) negou qualquer envolvimento com a empresa envolvida na compra de sentenças citada na delação da desembargadora Sandra Inês e de Vasco Rusciolelli. Segundo a delação Pinheiro era sócio oculto (Veja aqui). Pinheiro afirma que nunca teve nenhuma empresa ou sociedade enquanto foi figura pública. Ele esteve enquanto titular de secretarias estaduais durante dois períodos: entre junho de 2016 e abril de 2018, na Secretaria de Educação (SEC), e entre fevereiro de 2019 e maio de 2021 ocupou a cadeira da Secretaria de Planejamento (Seplan). O ex-gestor sinaliza que atualmente tem uma empresa no nome dele, aberta em julho deste ano, após deixar o cargo de titular da Seplan.
Segundo os delatores Sandra Inês e Vasco Rusciolelli, o genro de Pinheiro, Marcelo Ayres, foi o operador da compra de uma decisão liminar favorável à empresa que teria o gestor público como um dos sócios não declarados. A desembargadora Sandra Inês teria deliberado de forma positiva mediante o pagamento de R$ 25 mil como propina. Pinheiro nega veementemente. “É um absurdo dos mais absurdos. Minha vida está aí, tenho imposto de renda, minhas coisas, não tenho nenhuma relação, nem empresa eu tive a vida inteira, pra dizer que abri e suspendi enquanto eu tinha vida pública, não tinha empresa”, justificou o ex-secretário nesta sexta-feira (15).
Pinheiro ainda ressaltou que já está tomando providências, inclusive contra a imprensa. “Vou buscar reparação, buscar danos, indenização, inclusive para quem opta por ficar publicando mentira. Vou ter que agir contra todo mundo, aqueles que mentem e aqueles que reproduzem as mentiras”, disse.(BN)
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