A ausência de Casemiro nos três jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias devido a um processo infeccioso no dente siso abriu espaço para finalmente Fabinho ter uma sequência como titular na equipe. Na primeira partida, contra a Venezuela, o volante do Liverpool fez dupla com Gerson. No confronto seguinte, diante da Colômbia, Fred foi o parceiro. Apesar de ter saído de Caracas com a vitória, o setor defensivo da seleção foi alvo de críticas. Já o duelo de Barranquilla (Colômbia) terminou empatado, e o meio-campo recebeu elogios.
Para o clássico contra o Uruguai, nesta quinta-feira, 14, às 21h30 (horário de Brasília), na Arena da Amazônia, a tendência é que Fred seja titular. Fabinho explicou a diferença entre as duas partidas. “Os dois são grandes jogadores. No jogo com a Venezuela eu acho que nós não soubemos usar bem os espaços e também na marcação, tanto eu quanto o Gerson, a gente estava fazendo um esforço bem grande. Acho que faltou um pouco mais da minha comunicação com o Gerson, principalmente da minha parte, de orientação, mas a gente fez um bom esforço defensivo, nós corremos bastante e, às vezes, quando estávamos com a bola já não tínhamos a mesma energia. Mas depois conversei com o Gerson e a gente se entendeu. Com o Fred eu já joguei em algumas oportunidades, como na Copa América e a gente foi bem, como contra a Colômbia. Acho que o Fred tem uma característica mais defensiva que o Gerson, mas isso não foi nenhum problema, nos entendemos bem”.
Fabinho aproveitou para comemorar a sequência como titular da seleção brasileira. “É algo novo para mim ter uma sequência de dois jogos, podendo ir para o terceiro. É muito importante pra mim, eu sempre trabalho para estar aqui, estar disponível para o treinador. Desta vez fui escolhido como a primeira opção. Fico feliz, vou dar o meu máximo dentro de campo, procurar ajudar e evoluir, jogar cada vez mais da maneira que a Seleção precisa”.
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