Nesta quarta-feira (13), às 8h30, o Santuário Santa Dulce dos Pobres celebrou dois anos de canonização da primeira santa católica nascida no Brasil. No entanto, poucas pessoas se fizeram presente.
Em 2020, quando a pandemia estava mais severa e ainda não existia vacinação, apenas 228 fiéis participaram dessa mesma celebração, que teve a presença de três padres e do maestro José Maurício Moreira, 50 anos, o protagonista do segundo milagre de Santa Dulce oficialmente reconhecido pelo Vaticano. Houve quem tivesse que aguardar o fim da missa do lado de fora da igreja, para só assim visitar o santuário, por causa da lotação do espaço.
Já agora, numa missa com as mesmas característivas festivas, um segurança até fazia o controle da entrada das pessoas no santuário e media a temperatura dos fiéis, mas ele não seria necessário. “A expectativa é que as missas de agora de tarde sejam mais lotadas. Talvez por ser dia de semana e um dia depois do feriado o que tenha afastado as pessoas”, lamentou um funcionário das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), que preferiu não ser identificado.
Programação
Além das Missas que ocorreram pela manhã, o Santuário Santa Dulce dos Pobres, na Avenida Dendezeiros do Bonfim, vai ter Missas às 12h e 16h. Haverá também a pré-estreia do documentário “A Luz na Escuridão”, que conta a história do milagre que canonizou Irmã Dulce, nesta quinta-feira (14), às 19h.
Para participar da sessão, deve-se retirar o ingresso na secretaria do Santuário, entre os dias 07 a 13 de outubro, mediante a troca de 1kg de alimento não perecível. A aquisição do ticket pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h e das 14h às 18h. Todo alimento arrecadado será utilizado na produção de quentinhas que serão distribuídas à população em situação de rua.
O documentário é produzido pela Mandacaru Filmes e dirigido por Toni Couto.