Após a confirmação da fusão entre DEM e PSL em um novo partido, o União Brasil, o agora nomeado secretário-geral da legenda, ACM Neto, afirmou que um dos propósito da legenda, que ainda precisa ser homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é atuar para evitar que o segundo turno das eleições presidenciais de 2022 seja entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Vamos trabalhar muito para evitar que este cenário se coloque. O nascimento do partido tem esse objetivo, de dar uma mexida, uma sacudida nesse campo”, afirmou Neto, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, 7. Neto afirmou que a União Brasil tem três pré-candidatos para a corrida eleitoral do ano que vem: Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde (DEM); o apresentador José Luiz Datena (PSL); e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Questionado sobre a inclinação política do novo partido, ACM Neto buscou não defini-lo, resumindo-se a dizer que a legenda prega a defesa da democracia e as liberdades individuais e que será um partido “sem dono”. Na entrevista, Neto declara ainda ter preferência pelo nome de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, frente a João Doria, governador de São Paulo, nas prévias que o PSDB fará em novembro para decidir qual será o nome do partido a concorrer as eleições do ano que vem.
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