O IBGE reduziu em 0,3% a previsão para a safra brasileira deste ano de cereais, leguminosas e oleaginosas. Com base em dados de setembro, o instituto estima uma colheira de grãos total de 250,9 milhões de toneladas, 752,5 mil toneladas a menos do que no levantamento de agosto. A pesquisa do IBGE abrange a colheita realizada entre janeiro e dezembro.
A projeção menos otimista – que inclui produtos que não são grãos – foi influenciada por quedas na produção de laranja (-7,2% ou 1,1 milhão de toneladas), cana-de-açúcar (-3,8% ou 24,6 milhões de toneladas), café arábica (-3,1% ou 62,9 mil toneladas), milho 2ª safra (-2,0% ou 1,2 milhão de toneladas), aveia (-1,1% ou 11,5 mil toneladas), algodão (-1,0% ou 60,2 mil toneladas) e trigo (-0,6% ou 46,9 mil toneladas).
Para o IBGE, frente a agosto, houve melhor na expectativa das safras de feijão 3ª safra (6,0% ou 33,8 mil toneladas), tomate (4,3% ou 163, 6 mil toneladas), café canephora (1,7% ou 15,4 mil toneladas), feijão 2ª safra (1,6% ou 15,0 mil toneladas), milho 1ª safra (0,9% ou 232,1 mil toneladas),feijão 1ª safra (0,3% ou 3,0 mil toneladas), soja (0,2% ou 268,7 mil toneladas) e cevada (0,1% ou 657 toneladas).
A previsão para setembro considera uma área colhida de 68,3 milhões de hectares. Em relação a 2020, a área a ser colhida cresceu 4,4% (2,9 milhões de hectares). Frente ao previsto no mês anterior, houve alta de 55,7 mil hectares (0,1%).Regionalmente, no mês passado houve aumento na estimativas no Sul (5,4%), Nordeste (1,7%) e Norte (1,3%). Os produtores nordestinos devem colher 23 milhões de toneladas (9,2% do total).