A Cinemateca Nacional voltará a usar sua identidade visual, da década de 1950. De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a logo criada em 1954 pelo designer Alexandre Wollner para a filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, antecessora da instituição, foi substituída em 2018.
A mudança de três anos atrás foi implementada pela Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), que geria o espaço na época, por acreditar que a obra de Wollner, considerado pioneiro no design gráfico no país, se assemelhava a um pênis.
Ainda segundo a coluna, o retorno à identidade original faz parte das negociações feitas com o governo federal desde o ano passado, para que a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) assuma o trabalho temporário emergencial na instituição até a escolha de uma nova Organização Social.
A retomada da marca era uma pauta antiga de setores da comunidade cinematográfica, que considerou as justificativas para a troca absurdas e avaliou o novo logo como amador.
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