O Ministério Público paulista quer que o Tribunal de Justiça de São Paulo determine uma investigação contábil para saber se a Odebrecht (agora Novonor) estava quebrada ou não em 2016 e em 2018, pouco antes de pedir recuperação judicial, de acordo com a Coluna do Estadão. A suspeita é de que pode ter havido fraude aos credores. Nessa data, a Odebrecht, já muito alvejada pela Lava Jato, rolou dívidas com os grandes bancos. Eles deram mais dinheiro e trocaram garantias pouco líquidas por ações da Braskem, a maior petroquímica das Américas.
Procurada, a empresa não quis se manifestar. “Não se trata de simples interesse patrimonial disponível entre partes maiores e capazes, mas sim de interesse da coletividade de credores, na aferição da regularidade e viabilidade da própria recuperação – dado que o patrimônio mais valioso poderia ser esvaziado em benefício de alguns poucos credores bancários”, afirma a promotora Ana Gabriela Visconti.
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