Um aluno do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Anchieta, no bairro da Pituba, testou positivo para Covid-19 no último domingo (19). As aulas da turma do estudante infectado foram suspensas, por uma semana. Mas os integrantes das demais turmas e os professores que tiveram contato com o aluno não foram dispensados do espaço. As informações são de uma denúncia, recebida pelo Metro1.
As aulas do Colégio estavam acontecendo presencialmente desde o dia 14. De acordo com o portal, a queixa revela que os professores da série só foram informados sobre o estudante contaminado nesta segunda, após chegarem ao colégio. Eles também foram avisados que as outras turmas, com média de 40 alunos cada, continuarão no ensino presencial. “No dia de hoje, 19 de setembro, fomos informados pelo Responsável um aluno da referida Turma que este teve resultado POSITIVO (DETECTADO) para a Covid-19.
Dessa forma, como o referido aluno esteve em aulas presenciais até o dia 16 do corrente mês de setembro, de acordo com o Protocolo da Prefeitura Municipal e com as orientações do Dr. Daniel Duailibi, infectologista que presta consultoria médica ao Colégio Anchieta, as aulas presenciais da 1ª Série, Turma A, ficam suspensas até o dia 24 do corrente mês de setembro”, diz o comunicado do colégio enviado aos pais e/ou responsáveis dos estudantes, com a especificação da turma suspensa sublinhada.
O Correio tentou contato com a assessoria do Anchieta, mas não foi respondido até a publicação da reportagem. O presidente Jair Bolsonaro dedicou-se nas últimas semanas a modular o discurso que fará na manhã desta terça-feira (21) na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Com a saída de Ernesto Araújo do Ministério das Relações Exteriores, analistas avaliam a possibilidade de um discurso menos controverso, mas com enfrentamento às críticas da comunidade internacional em dois temas: a política de combate à pandemia que já matou 4,7 milhões de pessoas no mundo, quase 600 mil apenas no Brasil; e o desmatamento na Amazônia.
Assim como no discurso feito em 2019, em que a agenda ambiental pautou a fala de Bolsonaro, o presidente deve voltar a usar o tema para falar ao público externo, que espera dele a manutenção do compromisso que assumiu em abril deste ano: combater o desmatamento ilegal até 2030, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa em 43% neste período. Mas, na última quinta-feira (16), em sua live, Bolsonaro disse que o debate em torno do marco temporal de terras indígenas também terá destaque em seu recado dirigido aos demais chefes de Estado.
Pressionado pela bancada ruralista no Congresso e por instituições ligadas ao agronegócio, Bolsonaro demonstra, assim, que precisa manter a sintonia com alas conservadoras dentro do Brasil, que dão sustentação ao seu governo.
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