A chapa da oposição venceu as eleições realizadas no último fim de semana no congresso do PSOL da Bahia. A vitória da oposição, que elegeu Elze Fachinnetti como Presidente do PSOL, significou uma derrota expressiva da corrente “Psol Popular”, integrada pelo atual presidente, Fábio Nogueira, e pelo tesoureiro Ronaldo Santos, que obtiveram apenas 36% dos votos e, segundo fontes extra oficiais, teriam a simpatia de lideranças do PT, especialmente do deputado Walmir Assunção.
A corrente Coletivo Independente, liderada por Franklin Oliveira e Cris Barros e a corrente Ousar Lutar, liderada por Hilton Coelho e Marcos Mendes, se uniram a outros grupos e alcançaram 58%, obtendo uma folgada maioria na executiva cuja composição será dividida entre as correntes vencedoras.
A nova presidente do PSOL no estado, Elze Fachinnetti, tem ampla experiência administrativa e de organização partidária sendo uma das principais representantes da proposta de interiorização para o fortalecimento da legenda na Bahia. Militante da Cultura, nascida e criada em Itapuã, em 2016 elegeu-se secretária de organização do PSOL de Salvador para, no ano seguinte, ocupar a segunda tesouraria estadual do partido e assumir, em 2019, o cargo de Secretaria de Organização estadual. Atualmente, Elze faz o curso de Psicologia da UNIME e cursa ainda Psicanálise Clínica e Administração Financeira.
Seus dotes de organizadora a fizeram destacar-se em várias funções, passando a ser responsável pelas prestações de contas, registro de diretórios e relação com o TRE-Bahia. O Coletivo Independente que teve a maior votação da chapa da oposiçãoe indicou Elzinha, como é chamada, ao cargo de Presidente do PSOL.