Em julho, diferentemente do que ocorreu com o varejo restrito, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano seguiu em queda (-0,2%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Foi o segundo recuo consecutivo no indicador para o estado, porém menos intenso que o registrado em junho (-1,9%). O resultado apresentado na Bahia ficou aquém do verificado no país como um todo, onde houve crescimento (1,1%). Frente ao mesmo mês do ano anterior, porém, as vendas do varejo ampliado na Bahia seguiram em alta em julho (12,6%). Foi um resultado melhor que o do Brasil como um todo (7,1%) e o quinto aumento consecutivo para o estado.
Entretanto, esse crescimento se deu em cima de uma queda registrada em julho de 2020, frente ao mesmo mês de 2019 (-8,2%). O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com julho de 2020, as vendas de veículos na Bahia apresentaram o sexto crescimento consecutivo (55,1%). O estado teve, mais uma vez, o segundo maior aumento das vendas de veículos entre as 12 unidades da Federação onde a atividade é pesquisada, abaixo só de Pernambuco (66,6%). Esse aumento se deu, porém, em cima de uma forte queda (-34,7%) em julho 20/julho 19.
Já as vendas de material de construção na Bahia, apresentaram, em julho, pelo segundo mês consecutivo, o maior recuo do país dentre os 12 estados onde o segmento é investigado (-23,5%). Este foi o segundo maior recuo da série histórica para o indicador no estado e se deu em cima do segundo maior aumento, registrado em julho de 2020 frente ao mesmo mês em 2019 (35,8%). Nos primeiros sete meses de 2021, o varejo ampliado da Bahia seguiu acumulando alta nas vendas (16,0%), acima do Brasil como um todo (11,4%). Nos 12 meses encerrados em julho, o acumulado também segue positivo (7,9%), acelerando em relação aos 12 meses encerrados em junho (6,1%), porém ainda num patamar levemente inferior ao nacional (8,4%).
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