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COM ALTA NAS VENDAS, PREÇOS DO IMÓVEIS NA BAHIA DEVE SUBIR EM 2021, DIZ ADEMI E SINDUSCON

Redação - 04/09/2021 07:44

A alta nas vendas registrada no primeiro semestre de 2021 aliada a redução drástica de novos lançamentos deve fazer o preço dos imóveis subir na Bahia em 2021. A informação é do conselheiro do Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon) Carlos Henrique de Oliveira Passos, em entrevista ao Jornal A Tarde. Segundo Carlos, o “aumento acelerado nas vendas vem reduzindo estoque, o que deve elevar os preços dos produtos”.

Dados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi) também apontam uma grande diferença entre o número de vendas e o número de lançamentos no estado. Segundo Ademi o lançamento de novos imóveis reduziu 320% no segundo trimestre de 2021.“Por aqui o que apuramos é que, com mais vendas do que lançamentos, o estoque de imóveis na planta, em obras, e recém-construídos reduziu 18% do segundo trimestre para o primeiro. Como o número de vendas se manteve no mesmo patamar do primeiro trimestre, mas muito superior ao número de unidades lançadas, é grande a nossa preocupação, pois a disponibilidade de unidades para venda por aqui está reduzida, e isso pode impactar no crescimento do setor e no preço do imóvel”, escreveu o presidente da entidade no estado, Cláudio Cunha

Brasil: A alta dos insumos na construção civil e o aumento no número de imóveis residenciais comercializados no primeiro semestre de 2021 também devem elevar o preço das unidades pelo país e impactar o desempenho do setor, até aqui em expansão. A análise é de especialistas do mercado. É que nos seis primeiros meses deste ano o Brasil registrou alta de 46,1% na venda de apartamentos novos, na comparação com o mesmo período de 2020.

O lançamento de novas unidades também registrou aumento no segundo trimestre de 2021 e cresceu 51,3%, em relação ao primeiro. Contudo, as vendas continuam sendo maiores que os lançamentos, inclusive no acumulado de 12 meses. Os números são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Foto: divulgação

 

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