O governo e o Congresso voltaram a discutir a criação de um imposto digital nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) como forma de compensar uma redução de tributos que empresas pagam sobre a folha de salários.
Segundo a agência Folhapress, a medida foi discutida nesta semana entre interlocutores no Congresso e o ministro Paulo Guedes (Economia) como alternativa mais ampla ao projeto de lei da Câmara que concede a desoneração somente para 17 setores.
O texto em discussão na Câmara prevê estender o benefício de certos segmentos (como comunicação, construção civil e calçados), que se encerraria em 2021, por mais cinco anos.
Guedes e sua equipe são contrários à proposta para os 17 setores porque, entre outros motivos, ela tem um custo muito alto em comparação com a quantidade de empregos preservados -tese corroborada por analistas. Além disso, o time defende que a desoneração teria que valer para todos.
Diante da resistência do ministro à proposta, membros do Congresso levaram a ele a ideia de incluir mais setores na desoneração e, em troca, resgatar o debate sobre a recriação da nova CPMF – medida defendida pelo ministro, que parou de citar o assunto pelas críticas recebidas.
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