O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), ainda trata o MDB como seu aliado no arco de alianças do Palácio Thomé de Souza. Apesar das tratavas dos emedebistas permearem Jaques Wagner (PT) e até mesmo o ministro João Roma (Republicanos), o próprio chefe do Executivo destacou que há membros da agremiação em sua gestão e que falará de política no tempo certo. “Minha relação com o MDB é a melhor possível. Tem muita água pra passar por essa ponte. Não adianta ter agonia e ter pressa porque ainda vai chegar abril do ano que vem e é quando nós vamos ter os prazos de filiação, todos nós aguardamos ainda o dia que vamos ver de reforma política, estamos praticamente há um ano ainda nas convenções e há um ano e seis meses das eleições”, disse após ser questionado na manhã desta quinta-feira (2) a jornalistas.
Ao MDB teria sido ofertada a secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) agora com a saída de Nelson Pelegrino (PT) que segue na articulação para ocupar a cadeira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O partido, o qual Bruno se elegeu vice-prefeito em 2016 ao lado de ACM Neto (DEM), tem hoje o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior, em suas fileiras, mas este também nunca se furtou em estabelecer o diálogo em várias frentes. Mas até então se coloca como aliado de Reis.
“Então sobre política é um momento certo a gente vai conversar. Só quero lembrar vocês, eu consegui construir a maior aliança desse país. Nem o outro candidato a Prefeito teve tanto apoio quando eu tive nas últimas eleições e com muita calma, tranquilidade diálogo, mas acima de tudo com muito respeito a todos respeito a todos do nosso lado eu tenho certeza que no momento certo nós já iremos construir uma ampla aliança pra apresentar uma alternativa de poder diferente”, concluiu Bruno.
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