A recuperação da economia baiana está se dando de forma muito mais lenta que a nacional. O fenômeno já era esperado, já que a Bahia tem taxas de desemprego maiores e sua economia é mais dependente de setores como turismo e entretenimento que ainda não se recuperaram. No entanto, chama atenção que o crescimento do PIB baiano tenha sido metade do verificado na economia nacional.
Enquanto o PIB brasileiro cresceu 6,4% no trimestre, o PIB baiano teve crescimento de apenas 3,2%, em relação ao 1º semestre de 2021. Em relação ao crescimento do segundo trimestre comparado com o primeiro, enquanto a economia nacional caiu 0,1%, a economia baiana caiu 0,3% demonstrando uma desaceleração mais acentuada.
Nos seis primeiros meses de 2021, o PIB baiano totalizou R$ 183,1 bilhões, sendo R$ 162,1 com a Agropecuária que apresentou Valor Adicionado de R$ 29,2 bilhões, a Indústria R$ 34,6 bilhões e os Serviços R$ 98,3 bilhões.
Apesar disso, a avaliação do vice-governador João Leão, secretário estadual do Planejamento, é positiva. “A evolução da economia, evidenciada pelo resultado do PIB, nos deixa muito satisfeito e devemos comemorar esse resultado, embora tenhamos plena convicção de que o estado tem potencial e dentro de algum tempo estará em um patamar muito acima do que se encontra”, afirmou otimista.
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